quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PUXADA DE REDE



O teatro folclórico que retrata a puxada de rede, conta a história de um pescador que ao sair para o mar em plena noite para fazer o sustento da família, despede-se de sua mulher que, em mau pressentimento, preocupa-se com a partida do marido e o assusta dizendo dos perigos de sair à noite, mas o pescador sai e deixa-a a chorar, e os filhos assustados.O pescador sai para o mar e leva consigo uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, seus companheiros de pesca e a bênção de Deus.Muito antes do horário previsto para a volta dos pescadores, que seria às cinco horas da manhã, a mulher do pescador, que ficou na praia esperando a hora do arrasto, teve uma visão um tanto quanto estranha. Ela vê o barco voltando com todos à bordo muito tristes e alguns até chorando. Quando os pescadores desembarcam, ela dá pela falta do marido e os pescadores dizem a ela que ele caiu no mar por conta de um descuido e que devido à escuridão da noite, não foi possível encontrá-lo, ficando ele perdido na imensidão das águas.Ao amanhecer, quando foram fazer o arrasto da rede que ficara no mar, os pescadores notaram que por ter sido aquela uma noite de pouca pesca, a rede estava pesada demais. Ao chegar todo o arrasto à praia, já com dia claro, todos viram no meio dos poucos peixes que vieram, o corpo do pescador desaparecido. A tristeza foi instantânea e o desespero tomou conta de todos alí presentes.Prossegue-se então os rituais fúnebres do pescador sendo levado à sua morada eterna pelos amigos que estavam com ele no mar, sendo seu corpo carregado nos ombros, pois a situação financeira não comportaria a compra de uma urna, o cortejo segue pela praia.
Nos dias de hoje ...
» A PESCA DO XARÉU
Os descendentes dos escravos africanos continuam a pescar xaréu no litoral da Bahia. No início pescavam também baleia. Hoje vivem no litoral e pescam nas praias de Armação, Chega-Negro, Carimbamba. O xaréu é um grande peixe, de carne escura, que anualmente, no seu ciclo de vida, vem cumprir a sua função procriadora da desova. Aparece nas praias nordestinas, principalmente nas da Bahia, na época do calor, procurando um clima mais quente, entre outubro e abril.
» A REDE NO MAR
A rede imensa é colocada numa jangada muito pesada, que desliza sobre troncos, rolando até dentro da água. Os remadores vencendo a rebentação forte do mar colocam a rede dentro d'água e prendem nas "amarrações". Começam os cantos para que a pescaria seja farta.
» O PEIXE NA REDE
Aproxima-se o cardume de xaréu. As canoas pequenas levam os mergulhadores e o mestre do mar. Os mergulhadores mergulham, perigosamente, dentro da rede para verificar se os peixes já estão presos. Voltam à tona. Até que o mestre do mar dá o sinal com um apito. Depois faz sinais com o chapéu de palha para a praia dizendo se há pouco ou muito peixe. Há, desta vez, muito peixe. Começa a grande labuta que é uma festa. O mestre de terra trabalha em conjunto com o mestre do mar. Começa a puxada da rede. As mulheres dos pescadores e o povo da praia ajudam para ganhar o "lava-pé" (peixe pequeno de graça). A rede vai sendo puxada enquanto os cantadores cantam batendo o ritmo com os pés, sincronizando o trabalho.
» O PEIXE NA PRAIA
As duas pontas das redes vão se aproximando, e breve ela deixará na praia o presente do mar. Peixes e peixes enormes prateados que pulam, ainda vivos. Chegam os "jegues" (burricos) que vão levar o peixe para ser vendido, ou os "caminhões de xaréu", quando a pesca é muito grande. A rede é recolhida e todos cantam para a Rainha do Mar, agradecendo a boa pescaria.
» OS MESTRES DE TERRA E MAR
Mais de cinqüenta pescadores se submetem ao comando de um chefe geral, ajudado pelo mestre do mar e o mestre de terra. Que coordenam e comandam as operações em terra e no mar. Usam calção e chapéu de palha. O mestre de terra usa um apito pendurado no peito e um bastão com um arpão na ponta, para pegar os peixes que fogem da rede. Cada mestre tem um grupo de uns vinte homens sob seu comando.

SAMBA DE RODA



É uma variante musical mais primitiva do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX.

O samba de roda é um estilo musical tradicional
afro-brasileiro, associado a uma dança que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado por canto e palmas.
O samba teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. Note-se que a diversidade cultural, mesmo dentro da raça negra no Brasil, era bastante notável, porque os senhores de escravos escolhiam aleatoriamente seus indivíduos, e isso tanto fez separarem tipos africanos afins, pertencentes a uma mesma tribo, quanto fez juntarem tipos africanos diferentes, alguns ligados a tribos que eram hostis em seu continente original. Isso transformou seriamente o ambiente social dos negros, não bastasse o novo lugar onde passariam a viver, e isso influenciou decisivamente na originalidade da formação do samba brasileiro, com a criação de formas musicais dentro de um diferente e diverso contexto social.
O Samba de Roda no
Recôncavo Baiano, é uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o estado da Bahia, o samba é praticado, principalmente, na região do Recôncavo. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo Pernambuco e Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro, já na sua condição de Distrito Federal, se tornou conhecido como a capital mundial do samba brasileiro, porque foi nesta cidade onde o samba se evoluiu, adquiriu sua diversidade artística e estabeleceu, na zona urbana, como um movimento de inegável valor social, como um meio dos negros enfrentarem a perseguição policial e a rejeição social, que via nas manifestações culturais negras uma suposta violação dos valores morais, atribuindo a elas desde a simples algazarra até a supostos rituais demoníacos, imagem distorcida que os racistas atribuíram ao candomblé, que na verdade era a expressão religiosa dos povos negros, de inegável importância para seu povo.
Com a modernização e urbanização do samba, vieram então vários nomes. Em 1916, veio o primeiro samba gravado em disco,
Pelo Telefone, pelo cantor e compositor Donga, e, ao longo do tempo, vieram outros cantores e autores de sambas: Ataulfo Alves, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, entre tantos outros.
Dos ritmos derivativos do samba, o mais controverso foi o da Bossa Nova, na década de 1950. Lançada por artistas como
Antônio Carlos Jobim e João Gilberto (este, baiano de Juazeiro, o inventor do ritmo tocado no violão), a Bossa Nova é acusada pelo historiador da música brasileira, José Ramos Tinhorão, de ter se distanciado da evolução natural do samba e se limitar apenas a aproveitar parte de seu ritmo para juntá-lo à influência do jazz e dos standards (a música popular cinematográfica de Hollywood, cujo maior ídolo foi Frank Sinatra). Os defensores da Bossa Nova, no entanto, embora reconheçam que o ritmo pouco tenha a ver com a realidade das favelas cariocas (por sinal, removidas dos principais bairros da Zona Sul pelos governos estaduais nos anos 50 e 60), no entanto afirmam que a BN contribuiu inegavelmente para o enriquecimento da música brasileira e para o reconhecimento do samba no exterior.
A manifestação cultural, na sua forma contemporânea, está presente em obras de compositores baianos como
Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso. Nos anos 1980, o Samba foi representado por nomes como Zeca Pagodinho e Dudu Nobre. A partir do final dos anos 1990 o Pagode também começou a sofrer a decadência e como a história do samba tem demonstrado que, sempre que um gênero começa a perder popularidade, novas formas de se produzi-lo aparecem e mantêm o Samba a principal forma de harmonia musical brasileira, mesmo que sempre se modificando por novas influências. Assim, recentemente este tem se apresentado pela forma do Samba-reggae, o mais novo gênero, que traz todas as influências do passado e ao mesmo tempo inova com a evolução da Guitarra como elemento de corda subustitutivo do cavaquinho.O samba teve início por volta de 1860, como manifestação da cultura dos africanos que vieram para o Brasil. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos
orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.[1] foi considerado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial. O ritmo e dança teve sua candidatura ao Livro do Tombo (que registra os patrimônios protegidos pelo IPHAN) lançada em 04 de outubro de 2004, e, depois de ampla pesquisa a respeito de sua história, o samba-de-roda foi finalmente registrado como patrimônio imaterial em 25 de novembro de 2005, status que traz muitos benefícios para a cultura popular e, sobretudo, para a cultura do Recôncavo Baiano, berço do samba-de-roda.

MACULELÊ


Tipo de dança, bailado, que se exibe na festa de Nossa Senhora da Purificação, na cidade de Santo Amaro, Bahia. Acredita-se ter evoluído do cucumbi (antigo folguedo de negros) até tornar-se um misto de dança e jogo de bastões, chamados grimas (esgrimas), com os quais os
participantes desferem e aparam golpes. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe.
Conta-se a história de que Maculelê era um
negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado por eles, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio também.
Certa vez, Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando a tribo saiu para caçar. E eis que uma tribo rival aparece para dominar o espaço.
Maculelê lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um
herói na tribo.
A dança com bastões simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros.
Há quem diga que o Maculelê surgiu em Santo Amaro, entre os
negros de engenho, numa forma de mostrar a luta dos escravos contra o feitor, daí a dança ter um "mestre" com uma grima maior, que "bate" em todos os demais.
Foi Popó do Maculelê o responsável pela sua divulgação, formando um modesto grupo com seus filhos, netos e outros negros da Rua da Linha, e se apresentava no dia 2 de Fevereiro, na festa da Padroeira de Santo Amaro,
Nossa Senhora da Purificação.
Popó era condutor do trólei puxado a burros, no tempo que ainda existia o vapor (linha regular de navios de
Santo Amaro a Salvador).
Nesse tempo a cidade era servida por uma linha de bondes puxados a burros, que se chamava Trilhos Urbanos, que durante muito tempo foi uma marca curiosa dessa cidade, extinta no final da década de 50.
Segundo Popó, o Maculelê era praticado anteriormente por Negros
Malês.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ANIVERSÁRIO DO PROFESSOR TIC TAC


HOJE É O MEU ANIVERSÁRIO > DIA 06 DE AGOSTO DE 2009

OBRIGADO A TODOS QUE LEMBRARAM DE ALGUMA FORMA DESSA DATA TAO ESPECIAL PRA MIM. RECEBI LIGAÇOES, EMAIL, MENSAGENS, RECADOS E FIQUEI MUITO FELIZ COM O QUE CADA UM DE VCS AMIGOS PARENTES E ALUNOS ME DESCREVERAM OU FALARAM PARA MIM. OBRIGADO A TODOS

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

HOJE É NOSSO DIA TURMA


HOJE, DIA 3 DE AGOSTO É UM DIA ESPECIAL PARA TODOS OS CAPOEIRISTAS.

DIA DEDICADO AOS CAPOEIRISTAS EM GERAL.

PARABENS A TODOS OS CAPOEIRISTAS E MUITO AXÉ PARA TODOS.

Aniversariantes do mês de julho e agosto







JULHO:



Julia Brreto ( Borboleta) > 09/07



Jucilene Santos ( Molinha) > 14/07



Maiane Barbosa ( Barbie) > 15/07



Amanda Santana > 15/07



Lilian Paula > 15/07






AGOSTO:



Paulo Roberto (Professor Tic Tac) > 06/08



Jonathan Verly > 13/08






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