Cinemateca homenageia cinema baiano
Entre a próxima quarta (6) e 1º de maio, a Cinemateca promove uma retrospectiva em homenagem ao cinema baiano, com curtas e longas produzidos entre 1950 e 2009 no estado.Veja quais filmes fazem parte da primeira semana da mostra:
Quarta-feira (6)
18h30
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha (1969)
Um matador é contratado para dar fim a um grupo de jagunços sanguinários que aterrorizam um vilarejo no Nordeste. O filme é o primeiro longa colorido do diretor.
20h30
Tocaia no Asfalto, de Roberto Pires (1962)
A mando de um coronel, um matador é enviado à Bahia para eliminar um político corrupto. Quando chega ao local, vai morar em um bordel e se apaixona por uma prostituta. Enquanto isso, um jovem deputado pretende criar uma comissão para investigar as falcatruas do grupo ao qual pertence o político que está sob a mira do assassino. Prestes a cometer o crime, o matador é avisado de que não precisa mais cumprir o trabalho. No entanto, ele hesita em abandonar o plano.
Quinta-feira (7)
19h
Um Dia na Rampa, de Luiz Paulino dos Santos (1957)
Documentário sobre o cotidiano de um dos principais pontos de comércio de Salvador. O filme conta com quadros realistas da vida de pescadores, populares e capoeiristas na Rampa do Mercado Modelo.
Bahia de Todos os Santos, de Trigueirinho Neto (1960)
Durante o Estavo Novo, um jovem rejeitado pelos pais sobrevive de pequenos furtos no porto de Salvador e dos favores de uma amante inglesa. Sua vida fica complicada quando se envolve com um grupo de operários grevistas. Temas polêmicos como religião, política, autoritarismo, greve operária, adultério e racismo são abordados.
21h
O Guarani, de Cláudio Marques e Marília Hughes (2008)
Documentário sobre o Cine Guarani, palco de estreias e projeções históricas. O curta reúne depoimentos dos diretores Orlando Senna e Edgar Navarro e do crítico André Setaro, entre outros.
Redenção, de Roberto Pires (1958)
Dois amigos recebem a visita de um homem misterioso que diz que seu carro acaba de quebrar na estrada. Ele pede para passar a noite na casa deles e os rapazes o acolhem. No dia seguinte, os dois partem para a cidade e deixam o homem sozinho. Em seguida, por meio de uma notícia de jornal, descobrem que há um psicopata na região.
Sexta-feira (8)
18h30
Bahia de Dona Janaína, de Alceu Maynard Araújo (1951)
Curta mostra o trabalho dos homens na busca pelo peixe, além da puxada da rede e seus rituais religiosos.
Vadiação, de Alexandre Robatto Filho (1954)
Documentário sobre a arte da capoeira na Bahia.
Barravento, de Glauber Rocha (1961)
O primeiro longa-metragem dirigido por Glauber Rocha mostra pescadores que vivem numa pequena aldeia, presos a antigos cultos místicos e à mercê do proprietário de uma rede. Vindo da cidade, um antigo morador da vila retorna à sua terra natal e coloca em xeque os valores religiosos e sociais que organizam a vida do lugar.
20h30
Bahia Baixa – Itatiaia, de Alceu Maynard Araújo (1950)
A cidade de Salvador com imagens do porto e suas embarcações, edifícios, ruas e casas.
A Grande feira, de Roberto Pires (1961)
Feirantes de Água dos Meninos, em Salvador, são ameaçados de despejo por uma empresa imobiliária e lutam para não perder o terreno. A partir desse acontecimento, a trama envolve uma prostituta, um ladrão, um marinheiro e uma milionária romântica.
Sábado (9)
16h
Pátio, de Glauber Rocha (1959)
Duas pessoas jogadas sobre um pátio em preto e branco compõem um jogo de metamorfoses, símbolos e montagens dialéticas.
Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964)
Castigado pela seca e pela exploração, um camponês mata o latifundiário que o oprime. Ao lado da mulher, foge pelo sertão até encontrar um líder messiânico. O casal torna-se seu discípulo, porém, tempos depois, a mulher se revolta e mata o religioso. Novamente à deriva, o casal ruma pelo sertão e encontra um terrível cangaceiro, perseguido por um matador de aluguel.
Domingo (10)
17h
Bahia de contrastes, de Alceu Maynard Araújo (1955)
O curta mostra o sincretismo religioso da Bahia. O documentário capta cenas da Igreja de São Francisco e da Igreja da Bahia, além de cenas de um culto de candomblé.
A Cidade do Salvador – Capital do Estado da Bahia, de Eurico de Oliveira (1933)
Documentário contém raras imagens da capital baiana no início da década de 1930. Mostra sua geografia, arquitetura, monumentos históricos, desfile de autoridades, pontos turísticos e órgãos públicos.
18h30
Tocaia no Asfalto, de Roberto Pires (1962)
A mando de um coronel, um matador é enviado à Bahia para eliminar um político corrupto. Quando chega ao local, vai morar em um bordel e se apaixona por uma prostituta. Enquanto isso, um jovem deputado pretende criar uma comissão para investigar as falcatruas do grupo ao qual pertence o político que está sob a mira do assassino. Prestes a cometer o crime, o matador é avisado de que não precisa mais cumprir o trabalho. No entanto, ele hesita em abandonar o plano.
20h30
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha (1969)
Um matador é contratado para dar fim a um grupo de jagunços sanguinários que aterrorizam um vilarejo no Nordeste. O filme é o primeiro longa colorido do diretor.
Terça-feira (12)
19h
Brabeza, de José Umberto e Robinson Roberto (1978)
O filme mostra o encontro de uma retirante com um homem que carrega um fuzil pelas ruas de Salvador.
O Anjo Negro, de José Umberto (1972)
Uma família baiana da alta roda é atormentada pela presença de um homem misterioso, o Anjo Negro, emissário de Exu que seduz as mulheres da casa. O filme foi rodado num dos períodos mais sombrios da ditadura militar.
21h
Caveira my friend, de Álvaro Guimarães (1970)
Liderados por Caveira, um grupo de assaltantes comete crimes por Salvador.
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