terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Rio Tinto procura bauxita na Bahia

A empresa tenta determinar o potencial mineral do sudoeste baiano. Esta etapa deve durar alguns anos, com mapeamento geológico, abertura de picadas, topografia, geofísica, sondagens e estudos para avaliar a qualidade do minério.

A Rio Tinto está coletando amostras para confirmar uma operação de bauxita que incluiria mina, processamento e logística. O projeto, que tem escritório em Jaguaquara, é denominado Amargosa, nome do local onde foram feitos os primeiros estudos.

O projeto emprega 168 pessoas, 80% de Jaguaquara, Jequié, e Itaquara. 96% dos prestadores de serviços e fornecedores são da Bahia, com 78% de municípios mais próximos, um compromisso da empresa com a comunidade local.

Se a viabilidade for comprovada, a Rio Tinto pretende continuar contribuindo, em parceria com as prefeituras e o Estado, com melhorias de longo prazo, como cursos de capacitação, treinamento e programa de gerenciamento de fornecedores.

Presente no país há mais de 70 anos, a empresa tem participações na Mineração Rio do Norte, em Trombetas, Pará, e na refinaria do Consórcio Alumar, em São Luís do Maranhão, além de desenvolver pesquisa mineral em outras regiões.

Sensibilizada com a tragédia no Rio de Janeiro, a empresa decidiu doar parte de seu Fundo de Emergência para a reconstrução da infraestrutura e do bem-estar social, destinando R$ 450 mil para a Cruz Vermelha do Brasil e a Abrinq.

A tragédia é a maior catástrofe natural do Brasil e uma das 10 piores do mundo no último século. As chuvas provocaram a morte de mais de 800 pessoas e milhares de moradores ainda estão desabrigados ou desalojados.

A expectativa é de que muitas famílias possam ser beneficiadas com esta parceria, através da compra de matéria-prima para casas e escolas, alem da alimentação básica. “Nossos corações e pensamentos estão com as vítimas desta tragédia".

"Esta doação irá auxiliar para que suprimentos emergenciais de alimentos, medicamentos e água potável sejam encaminhados às vítimas das enchentes,” explica Jacynthe Côté, presidente da Rio Tinto Alcan.

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